Quando Katsushiro Otomo faz alguma coisa, deve-se assistir. Mas dessa vez ele vai se arriscar mais que o normal: Mushishi é o seu primeiro filme com atores de verdade, mas contém elementos tradicionais de outras animações, como heróis, ficção exagerada e efeitos especiais. Veja o trailer:

Trailer de Mushishi: http://www.mushishi-movie.jp/trailer/trailer.html
Se vocē estiver em Sundance(!), vá assistir. E, caso esteja interessado, já se falaram outras coisas sobre o filme antes.
rhwinter, January 17th, 2007
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Se tem uma coisa que documentários tem que fazer é tratar de coisas curiosas pra atrair público e atenção (ok, talvez não). O trailer do filme “I Met the Walrus” conseguiu fazer isso comigo. A história é mais ou menos essa: “em 1969, Jerry Levita, aos 14 anos, conseguiu entrar no quarto de hotel onde estava hospedado John Lennon e gravou a conversa que teve com ele”.
Mas, apesar do trailer ser interessante, não sei se gostaria de ficar uma hora ou mais vendo isso e continuar interessado (como acontece com documentários muito bons).

Trailer | imetthewalrus.com
rhwinter, January 11th, 2007
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Até o dia 22 de Janeiro, o Norton Simon Museum vai abrigar uma exposição de Ed Ruscha chamada “Ooo: Early Prints by Ed Ruscha“.
‘City’ – óleo sobre tela (1968)
O período coberto pela exposição é aquele no qual ele produziu uma série de óleos sobre tela com nada (ou quase nada) além de palavras que ele vinha desenvolvendo desde 1966 (pelo que consta no site oficial com um grande catálogo de obras dele). Os quadros mostrados aqui são uma pequena seleção das muitas coisas interessantes que estão por lá. O que ele faz com as cores é impressionante. E a técnica desenvolvida para representar os líquidos chega a ser assustadora.
‘Ruby’ – óleo sobre linho (1968)
Segundo a Artforum:
Durante a sua parceria de dois meses com a Tamarind Lithography Workshop de Los Angeles em 1969, Ed Ruscha cultivou suas imagens de “palavras líquidas”, um tema que ele tinha explorado com pinturas desde três anos antes. Essas imagens, algumas baseadas em arranjos que ele fazia em estúdio, apresentam palavras curtas, normalmente monossilábicas, como EYE ou AIR, representadas por manchas de liquídos sobre fundos de cores sólidas. Quatorze desses trabalhos estão na exposição e mostram tanto a destreza técnica de Ruscha quanto a sua perspicaz arte gráfica, enquanto evidenciam seu interesse por linguagem e seu humor tipicamente norte-americano.
‘Lisp’ – óleo sobre tela (1968)
O que é mais interessante é descobrir que existia já nessa época um tipo de trabalho de desenho de fontes ligado a arte contemporânea. É claro que o trabalho de Ruscha está ligado a Pop Art, mas mesmo o que se fazia popularmente (em propagandas e similares) não tinha essa aparência. Mais ainda, todo o trabalho de criação de fontes que era feito desde o começo do século estava muito mais ligado ao design. É interessante notar também como a estética (cores, formas e ‘efeitos visuais’) são dignos de um trabalho feito hoje em um computador, especialmente a busca por texturas ‘reais’ que criem objetos que necessitam de muito trabalho para serem feitos de verdade, apesar do processo ‘virtual’ ser muito mais complicado. Essa é exatamente a tendência da computação gráfica (especialmente 3D): o retorno a (e incorporação de) uma estética orgânica através do aprimoramento de técnicas mecânicas.
‘Desire’ – óleo sobre tela (1969)
Além disso, vale notar a proximidade com as questões colocadas pela lingüística e as relações signo-significado-significante, incorporadas tão sutilmente que podem até passar desapercebidas. E por falar em desapercebidas, alguns detalhes das pinturas não poderão ser apreciados por nós meros internautas, aparentemente (e isso dá pra ver pelo resto dos quadros) Ruscha era bem detalhista, e colocava pequenos elementos (moscas, partículas e outros corpos estranhos de tamanhos diminutos) como alívios cômicos e para suscitar outros significados às suas já simples e complexas obras.
Outros links
O ‘National Gallery of Art‘ de Washington tem uma discussão detalhada de uma outra versão de “lisp” (que significa ‘fanho’) com 21 páginas (em inglês); por acaso é interessante comparar o trabalho com a fonte da revista Globe, editada em 1937!
Outro trabalho de desenho de fontes que tem um certo aspecto orgânico é o de Ralph Steadman que ilustra o livro “The Curse of Lono” escrito por Hunter S. Thompson.
Outro ainda é a série “Things I learned in my life so far” de Stefan Sagmeister (uma figura importante no mundo do design gráfico).
rhwinter, January 10th, 2007
Filed under: arte, pintura, tipografia
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rhwinter, January 6th, 2007
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Jonah Dempcy, 23 anos, produtor e pianista de jazz. Juntou-se a Seamus Blake (saxofonista da Mingus Big Band), Matthew Garrison (que já tocou baixo com Herbie Hancock) e Lucas Pickford (Brian Blade) para nos dar Increase the Dosage. Uma união de musica eletrônica com improvisações, que resulta num estilo chamado de, entre outros, nu-jazz, electro-jazz ou electronic breakbeat jazz.
Apesar das gravações terem começado em 2000, o álbum ‘Increase the Dosage’ só foi lançado em 2005. E sob uma licença Creative Commons, isso significa que você pode baixá-lo de graça, ouvir e formar a sua própria opinião:
Página do Revolution Void | Sobre Jonah Dempcy | Vários outros discos da banda
rhwinter, January 5th, 2007
Filed under: música
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Um trabalho onde a diversidade chega a interferir. Parece que a fotógrafa francesa Barbara Bouyne ainda não chegou a uma conclusão, o que não é necessariamente ruim; há espaço, espaço para coisas muito interessantes.
Admito que o fato do site ser em flash me aborreceu um pouco, mas não chega a ser um impedimento. O tamanho das imagens também irrita um pouco. Foi só depois que já tinha visto todas as fotos no site que descobri que a maioria está em dois pdfs para download: [1] [2]. E, acredite, eles são bem mais resolvidos que o site.
As fotos de ‘cabos’ são interessantes (livro um), apesar de serem, possivelmente, de um dos objetos mais cliché da fotografia. As de São Petesburgo me agradaram bastante (últimas imagens do livro dois). Veja o site e decida.
[via rojo]
rhwinter, January 4th, 2007
Filed under: foto
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Quem já viu alguma coisa do Park Chan-Wook sabe que ele é melhor que bom, o que ele é capaz de fazer com as cores, a câmera e, não menos importante, com os seus roteiros não tem paralelo. A ‘Trilogia da Vingança’ (Sympathy for Mr. Vengeance, Oldboy e Sympathy for Lady Vengeance) tem uns dos melhores filmes dos últimos tempos, com Sympathy for Lady Vengeance, sem dúvida, um dos melhores filmes do ano passado. Pra quem estiver em Berlim entre os dias 8 e 18 de Fevereiro, o novo filme, “I’m a Cyborg, but that’s o.k.” vai estar em competição na 57a Berlinale. O trailer, pra variar, é impecável.
[via twitchfilm]
rhwinter, January 4th, 2007
Filed under: cinema
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Filme do Woody Allen, recém lançado em DVD na terra do Tio Sam. O trailer deixa claro que vai ser uma comédia. E com o próprio Allen voltando à tela pra se juntar à Scarlett Johansson (que também estava em Match Point (que também se passava em Londres)). Só vendo mesmo…
rhwinter, January 4th, 2007
Filed under: cinema
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Um matemático (!) nascido no méxico, que cresceu em Israel e mora em Barcelona.
O trabalho é muito bom, pena que tenha alguns exageros. Vale a pena.
Mais em: http://www.pilsjart.com/
rhwinter, January 3rd, 2007
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Sim, ruído. Mas, como assim ruído?
Ruído pretende ser um blog sobre diversas coisas, entre algumas delas:
- fotografia (fotógrafos, técnicas, imagens…)
- cinema (recomendações, links, trailers, animações, curtas…)
- programação (smalltalk, perl, CSS, HTML…)
- música (links, artistas, recomendações…)
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e todas essas coisas que os nerds adoram. Mas, preste muita atenção, há coisas que você nunca deve encontrar aqui:
- informações sobre o clima
- política (no Brasil ou no mundo)
- o estado psico-emocional de alguma pessoa
- coisas inúteis
- vídeos virais
e todas essas coisas que eu não gosto. Tudo bem, quem sabe alguma delas apareça aqui algum dia, mas eu espero que não!!!
O objetivo é causar ruído, afinal o que é mais um blog se não mais ruído?…
rhwinter, January 3rd, 2007
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