Começo
Voltei ao CBB pela primeira vez depois da ida inicial realizada quando ainda preparava a proposta que enviei ao Festival (em Dezembro de 2008). Esse foi o primeiro encontro com (parte d)a equipe do Festival. Participaram do encontro Carolina Faria, Laerte Martin de Mello e Fernanda Tonoli, todos muito simpáticos e prestativos, esclareceram todas as minhas dúvidas e se dispuseram a ajudar o início de alguns dos contatos necessários dentro da instituição para a realização plena do projeto conforme a proposta inicial.
O objetivo principal desse encontro era assinar o contrato entre a entidade representante do Festival e o artista selecionado (este que escreve). Como sempre me parece ser o caso, a parte mais complicada do contrato foi a que se refere aos direitos autorais, mas, nesse caso, a instituição se exime de qualquer problema que a obra possa causar e, caso surja algum, ele é transferido diretamente ao artista, que se responsabiliza assim por qualquer resposta legal, conforme esclareceu o Laerte. Apesar de pretender sim utilizar material com “direitos reservados”, me parece que a Lei 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998, Capítulo IV, Art. 46 me protege de qualquer problema. Com a cópia do contrato que mantive pretendo buscar auxílio de alguém mais informado para esclarecer essa lei.
O Festival deve ocorrer entre os dias 5 e 24 de Maio, sendo que a exposição dos trabalhos da categoria de Artes Visuais (no qual o presente foi selecionado) continuará aberta aos visitantes até o dia 12 de Junho, nas galerias do CBB. Nos dias 13 e 14 de Junho serão desmontados os trabalhos expostos e desocupados os espaços expositivos.
Estava muito curioso para saber como são as visitas guiadas, mas fui informado que elas não estão previstas nem para estudantes das unidades da Cultura Inglesa (como eu havia imaginado) nem outras entidades (como ocorre em outros espaços). Somente no dia em que ocorrer a apresentação dos espetáculos de dança é que estudantes de uma escola pública serão convidados a assistir e também serão levados a visitarem os espaços expositivos.
Contudo, já pedi o agendamento para um contato com a coordenação pedagógica da Cultura Inglesa na semana que vem para apresentar a proposta e iniciar um diálogo que permita a criação colaborativa das atividades extra-expositivas nas salas de aulas (e outros espaços). Com os professores a intenção é poder dialogar diretamente para que surjam propostas de atividades, com os alunos da Cultura Inglesa, relacionadas ao tema da exposição; sendo que o resultado das atividades poderá ser devolvido ao espaço expositivo e re-desenvolvimento dentro do conceito da exposição num processo contínuo. Além disso, visitarei nas próximas semanas, conforme um cronograma que apresentarei à equipe do Festival, os espaços das unidades da escola onde propus intervenções (conforme consta na proposta apresentada) para análises iniciais de abordagem.
Também fui convidado a escrever um texto introdutório ou explicativo sobre o trabalho, a ser publicado no material de divulgação do Festival. Além desse texto, um redator é contratado pela Cultura Inglesa para escrever, com base no projeto enviado, uma descrição do trabalho que será publicada no catálogo do Festival.
O encontro foi breve, mas bastante produtivo, considerando que excedeu o objetivo inicial de assinar o contrato.
Quando saía do CBB visitei a biblioteca, que não tive a oportunidade de ver na minha visita anterior. A quantidade de livros de referência é bastante grande e até inclui o lendário Oxford Dictionary (a edição completa). Dada a estreita relação da proposta com livros e também com bibliotecas e material de referência, entrarei em contato com os responsáveis pela biblioteca para buscar formas de colaboração e obter também ali apoio para a realização de “One & Three Words”.
Finalmente, estudei um pouco o espaço expositivo que me foi reservado, a galeria da direita (para alguém que está entrando no edifício e de costas para a porta principal) no andar Térreo.
março 23rd, 2009 at 19:32
[...] a mão um por um, resolvi levar uma câmera e, de novo, protegido pela lei Lei 9.610 (que mencionei antes), fotografar aqueles verbetes que me interessassem. O detalhe é que, como são vinte volumes, tive [...]