Posts com a tag "expografia"

em: 04/10/2009

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realização

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Montagem!

Desde terça-feira estamos em um processo intenso de montagem da exposição! Tudo tem que estar pronto para segunda dia 05/10!

Instalação das luminárias no espaço da exposição

Instalação das luminárias no espaço da exposição. Clique na imagem para ver mais fotos da montagem.

em: 03/09/2009

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realização, site

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Novas tentativas expográficas

Projeção da expografia

Baseada na sessão de trabalho de ontem, essa projeção tridimensional mostra alguns elementos novos/modificados do projeto expográfico original. Ainda falta definir (e muito) as cores dos elementos. Clique na imagem para ver no Flickr.

Umas quatro horas de trabalho mais tarde…:
Projeção da expografia

Com mais alguns elementos. E estudo para cores (a parede da direita e duas partes da mesa são brancas, mas nesse ângulo fica cinza). Clique na imagem para ver no Flickr.

Comentários serão muito bem vindos. (Em breve mais informações…)
em: 02/09/2009

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realização, sem categoria

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Cores na expografia

A Ligia Nobre propôs uma sessão de trabalho para  desenvolvermos o projeto expográfico, pois estávamos bastante preocupados com a falta de definição em um momento tão próximo ao da abertura da exposição. Além de conversarmos sobre o mobiliário que servirá de suporte aos projetos e às atividades, a Ligia Nobre trouxe uma série de referências — entre elas os espaços do projeto Curating Degree Zero que nós já tínhamos levado para ela – sugerindo o uso de cores que, segundo ela, poderia trazer mais humor, e também uma melhor funcionalidade, para o espaço, o que se diferencia das recentes exposições de arquivos e documentos, que costumam ser apresentadas com um mobiliário de madeira sem cor nenhuma. Veja algumas referências que a Ligia nos trouxe:
obra "Library of Congress" do artista sul africano Thomas Mulcare

obra "Library of Congress aka the reading room (1998-2003) " do artista sul africano Thomas Mulcaire

obra "Library of Congress" do artista sul africano Thomas Mulcare

obra "Library of Congress aka the reading room (1998-2003) " do artista sul africano Thomas Mulcaire

interior da obra do artista sul africano Thomas Mulcaire

interior da obra do artista sul africano Thomas Mulcaire

imagem do interior do Laban Dance Centre, em Londres, criado por Herzog&DeMeuron

interior do Laban Dance Centre, em Londres, criado por Herzog&DeMeuron

interior do Laban Dance Centre, em Londres, criado pelos arquitetos Herzog&Demeuron

interior do Laban Dance Centre, em Londres, criado por Herzog&DeMeuron

mesinhas hexagonais desenhadas por Marcelo Rosenbaum

mesinhas hexagonais desenhadas por Marcelo Rosenbaum

interior do Bidoun Lounge, em Londres

interior do Bidoun Lounge, em Londres. O teto é mais parecido com o teto do Paço das Artes.

espaço criado por Duncan Bremner para o projeto Curating Degree Zero no Edinburgh College of Art, em Edinburgh

espaço criado por Duncan Bremner para o projeto Curating Degree Zero no Edinburgh College of Art, em Edinburgo. A estante também serviu como referência para o mobiliário.

espaço criado por Lise Nellemann para o projeto Curating Degree Zero, em Berlin

espaço criado por Lise Nellemann para o projeto Curating Degree Zero, em Berlin

espaço criado por Tim Brennan para o projeto Curating Degree Zero, na University of Central England, Bournville, Birmingham.

espaço criado por Tim Brennan para o projeto Curating Degree Zero, na University of Central England, Bournville, Birmingham.

o projeto Curating Degree Zero no Centre d'Art Contemporain Geneva

o projeto Curating Degree Zero no Centre d'Art Contemporain Geneva

espaço criado por Gruppo A12 para o projeto Curating Degree Zero, no Nuova Accademia di Belle Arti.

espaço criado por Gruppo A12 para o projeto Curating Degree Zero, no Nuova Accademia di Belle Arti.

Gostamos muito das sugestões da Ligia, mas concluímos que seria necessário também uma pesquisa sobre a história das cores, e o que o uso de cada uma implica sensorialmente e representa. Além disso, no Paço temos várias limitações e precisamos ver o que é possível fazer.
em: 26/08/2009

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realização

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Perguntas de parede

Fizemos um exercício registrando várias perguntas que gostaríamos que fossem o texto de parede da exposição. Resolvemos começar fazendo as perguntas mais ligadas à idéia de projeto e incluir as perguntas que nos motivaram a desenvolver a exposição. Tudo ainda muito cru.
nossas perguntas cortadas em tirinhas sobre a mesa

nossas perguntas cortadas em tirinhas sobre a mesa

O que é um projeto?

Porque fazer um projeto? O que se espera encontrar em um projeto? Qual o destino do projeto?

O que são e como são projetos artísticos? Um projeto artístico pode estar no lugar de uma obra? O projeto contém uma parte do processo criativo?

O que significa projeto em outras áreas?

Qual relação da elaboração de projetos com a prática artística? Como essa lógica determina um tipo de arte, privilegiando um tipo de produção? Porque instituições fazem programas que se realizam a partir de projetos?

Um projeto não aceito é um projeto que falha?

O que acontece com o projeto uma vez que o que projeta concretiza-se? Qual o lugar de um projeto que não foi realizado? O que ocorre, como transcorre o tempo entre a elaboração do projeto e a realização do que ele propõe?

Como instaurar um lugar político e não só mudar o formato expositivo? Uma exposição pode se configurar como pergunta e não resposta? Qual a diferença entre curadoria e seleção? Como se faz uma exposição? Como se faz uma curadoria?

Reunião com educativo

Como já estamos em fase de decidirmos tudo que vai para a exposição marcamos uma outra reunião com o núcleo educativo do Paço das Artes para colocá-lo a par do que vem acontecendo e também para que os seus integrantes possam sugerir e pedir algumas coisas, principalmente no que se refere a expografia. Nesta reunião estiveram presentes os educadores Maralice Camillo e o Vinícius Alcadipani. A Christiana Moraes e o Claudinei Roberto da Silva, os dois coordenadores do núcleo, não puderam comparecer por conta de outros compromissos.
O assunto principal da nossa conversa foi como estamos pensando, junto com o Álvaro Razuk e a Ligia Nobre, o espaço expositivo e principalmente em como o público irá interagir com ele.
Um tópico que reapareceu durante a conversa foi a possibilidade (e necessidade) de que sempre haja alguém no espaço, como um orientador para o manuseio dos projetos que também pudesse oferecer uma porta de entrada para um diálogo sobre a exposição com cada visitante. Esse alguém não pode ser nenhum dos educadores, que sempre tem grupos para atender, porém existe a possibilidade relocar uma pessoa que atualmente fica na recepção ou ainda que um dos futuros estagiários (que o educativo terá em breve) seja designado para essa função. A outra opção (a pior delas, para nós que temos um orçamento muito restrito) seria contratar uma pessoa de fora por dois meses. Comentamos com eles sobre o texto do folder (que fizemos recentemente) e que pretendemos também ter um texto de parede (este em elaboração), porém o Paço das Artes tem uma política de não usar textos de parede nas exposições e por isso precisamos de uma autorização da diretoria. Pensamos esse texto não como um texto informativo, como talvez seja o texto do folder, mas sim um texto que seja formado exclusivamente por perguntas. Esse formato se refere também à nossa idéia recorrente de que uma exposição ou curadoria pode se apresentar como uma pergunta e não uma resposta, resultado de uma tese, pesquisa, ou ainda uma solução. Além de colocar as questões, explicamos ao educativo, gostaríamos de deixar um espaço para que o público pudesse fazer outras perguntas e que assim elas pudessem ser agregadas ao “texto curatorial” da parede.
Explicamos que os projetos estarão dipostos em prateleiras por numeração e que o visitante poderá encontrar todos os nomes dos participantes no folder, seguidos do número correspondente ao seu projeto. Uma das coisas que pensamos com a Ligia Nobre é que o público pudesse fazer algo como “roteiros”, que seriam sugestões de projeto para outros que forem visitar a exposição possam consultá-los (em outras palavras, os visitantes podem fazer seleções de projetos e deixá-las registradas para outros visitantes). Esses roteiros poderão estar disponíveis em um mural tipo cortiça (algo que acreditamos que o Álvaro deva ter esquecido de colocar no desenho do espaço!).
Outro item que surgiu na conversa foi(foram) o(s) computador(es) que estarão no espaço; já que eles poderão ser utilizados para muitas dessas atividades (os roteiros, por exemplo, podem ser adicionados diretamente a este site; as perguntas-adendo ao “texto curatorial” também). Vinícius sugeriu também que o computador conectado ao projetor poderia, em seu tempo ocioso (salva telas), mostrar alguns dos comentários deixados pelos visitantes, funcionando também como adendo ao texto de parede. Segundo Vinícius, algo similar ocorreu na exposição “Estado de Exceção“, que também ocorreu no Paço. Falamos também que gostaríamos de deixar marcado no espaço com um pequeno tracejado (em A4 ou A5) nas prateleiras as ausências daqueles que foram convidados a participar mas que recusaram ou não responderam ao nosso convite. Mais ainda, gostaríamos de colocar as cerca de 40 razões pelas quais alguns dos que recusaram afirmam não quererem participar. Para nós, a inclusão desses motivos de recusa é de extrema importância, pois além de material para discussão eles fazem com que a exposição ganhe um caráter contraditório, ou seja, os motivos podem revelar que do espaço de exposição é uma zona de tensão, ilegitimação e incerteza, algo que para nós interessa muito mais do que algo que possa parecer uma afirmação (e retoma diretamente a idéia da dúvida, das perguntas em aberto). Porém, ainda não sabemos se poderemos usar esses documentos, por motivos jurídicos. A idéia de exibir as recusas interessou muito o educativo, que nos perguntou se nós poderíamos informar a eles todos os “nãos” que já recebemos, tanto dos convidados quanto do próprio Paço das Artes no desenvolvimento da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos. Outra coisa que conversamos foi sobre a organização do Projeto Portfólio (no qual o educativo tem convidado os artistas que expõem na Temporada de Projetos). O educativo já tinha sugerido que além de um encontro conosco dentro desse projeto poderíamos marcar dois encontros para que alguns artistas participantes (com projetos) interessados pudessem falar sobre seus trabalhos ao público. Esses dois dias já estão marcados, mas ainda vamos contatar todos para ver quem tem interesse para falar no Portifólio. Como o nosso contato com os inscritos foi muito intenso no primeiro semestre, dissemos a eles que preferimos organizar tudo o que falta e só depois, em breve, contatar novamente a todos. Em relação ao calendário, Maralice e Vinícius perguntaram também sobre quando vamos divulgar as datas de todos os eventos (para que eles possam enviar convites por e-mail). Com a ajuda do Maikon Rangel, nós ainda estamos fechando as datas com todos os convidados e por isso acreditamos que essa divulgação só será feita quando nos aproximarmos da abertura da exposição. Por falar em abertura… revelamos também a nossa preocupação na abertura do evento, no dia 5 de outubro, uma vez que haverá muita gente presente e que isso poderá gerar uma desorganização do espaço. Contaremos com o fato de que o educativo também trabalha nas aberturas e pode ajudar para que isso não ocorra, mas que até lá podemos também pensar em outras alternativas de segurança sem que isso impeça ou iniba o contato do público com os projetos. Fizemos ainda uma sugestão de mediação durante as visitas: que o educativo pudesse propor uma reflexão tanto em relação a idéia de “projeto” no sentido mais generalizado, mas também que partisse para esferas mais específicas das propostas de cada projeto, do conteúdo deles e o que eles significam e podem dizer sobre uma obra a um outro; isso aumenta consideravelmente as possibilidades de abordagem do material disponível. Tudo isso que gostaríamos de esclarecer ao educativo também parte de uma vontade nossa que esse braço da instituição participe mais ativamente da proposta e processo curatorial, e que a partir de algumas concepções possam também propor e pedir coisas. Assim, além das nossas sugestões de mediação com o público esperamos que eles também nos tragam idéias e que possamos discutir juntos. Uma outra via dessa aproximação que propusemos foi o espaço deste blog, que abrimos para publicação de posts elaborados pelo educativo também.

Reunião sobre expografia

Marcamos uma reunião com o Álvaro Razuk, arquiteto do Paço que fará a expografia da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos. A intenção era que, a partir das outras reuniões, Razuk apresentasse uma proposta de desenho para o espaço, o que infelizmente ainda não foi possível. Dessa vez nos foi dada a planta do Paço (que havia sido requisitada pela primeira vez em), além de uma definição mais clara de qual será a área reservada para a exposição (que não tinha sido possível pois não estavam bem definidas qual(is) seriam as outras exposições do mesmo período).
Foto da planta do espaço expositivo do Paço.

Foto da planta do espaço expositivo do Paço.

Explicamos mais uma vez como gostaríamos que o espaço fosse, além de detalhar um pouco mais quais são os equipamentos/suportes que imaginamos estarão na exposição:
  • prateleiras (para os projetos)
  • mesas hexagonais
  • sofá, puffs e cadeiras
  • uma área para ser usada como lousa
  • luminárias para iluminar as mesas
  • espaço para um texto curatorial de parede
  • espaço para o cartaz com a programação das palestras e workshops
  • computador (ainda não sabemos quantos)
Nós também aproveitamos e indicamos a quantidade de pessoas que calculamos deverão ser acomodadas nos encontros dentro do espaço, aproximadamente 25-50 pessoas nas palestras e em torno de 10 nos workshops. Razuk fez duas sugestões interessantes, a primeira é de que as mesas hexagonais sejam hexagonos cortados, para que assim seja possível criar outras formas de organização. Outra sugestão foi para que a lousa seja uma região da parede em fórmica, que poderá ser usada durante os workshops.
Possibilidades de organizar as mesas hexagonais divididas.

Possibilidades de organização das mesas hexagonais divididas.