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Reunião com educativo

Como já estamos em fase de decidirmos tudo que vai para a exposição marcamos uma outra reunião com o núcleo educativo do Paço das Artes para colocá-lo a par do que vem acontecendo e também para que os seus integrantes possam sugerir e pedir algumas coisas, principalmente no que se refere a expografia. Nesta reunião estiveram presentes os educadores Maralice Camillo e o Vinícius Alcadipani. A Christiana Moraes e o Claudinei Roberto da Silva, os dois coordenadores do núcleo, não puderam comparecer por conta de outros compromissos.
O assunto principal da nossa conversa foi como estamos pensando, junto com o Álvaro Razuk e a Ligia Nobre, o espaço expositivo e principalmente em como o público irá interagir com ele.
Um tópico que reapareceu durante a conversa foi a possibilidade (e necessidade) de que sempre haja alguém no espaço, como um orientador para o manuseio dos projetos que também pudesse oferecer uma porta de entrada para um diálogo sobre a exposição com cada visitante. Esse alguém não pode ser nenhum dos educadores, que sempre tem grupos para atender, porém existe a possibilidade relocar uma pessoa que atualmente fica na recepção ou ainda que um dos futuros estagiários (que o educativo terá em breve) seja designado para essa função. A outra opção (a pior delas, para nós que temos um orçamento muito restrito) seria contratar uma pessoa de fora por dois meses. Comentamos com eles sobre o texto do folder (que fizemos recentemente) e que pretendemos também ter um texto de parede (este em elaboração), porém o Paço das Artes tem uma política de não usar textos de parede nas exposições e por isso precisamos de uma autorização da diretoria. Pensamos esse texto não como um texto informativo, como talvez seja o texto do folder, mas sim um texto que seja formado exclusivamente por perguntas. Esse formato se refere também à nossa idéia recorrente de que uma exposição ou curadoria pode se apresentar como uma pergunta e não uma resposta, resultado de uma tese, pesquisa, ou ainda uma solução. Além de colocar as questões, explicamos ao educativo, gostaríamos de deixar um espaço para que o público pudesse fazer outras perguntas e que assim elas pudessem ser agregadas ao “texto curatorial” da parede.
Explicamos que os projetos estarão dipostos em prateleiras por numeração e que o visitante poderá encontrar todos os nomes dos participantes no folder, seguidos do número correspondente ao seu projeto. Uma das coisas que pensamos com a Ligia Nobre é que o público pudesse fazer algo como “roteiros”, que seriam sugestões de projeto para outros que forem visitar a exposição possam consultá-los (em outras palavras, os visitantes podem fazer seleções de projetos e deixá-las registradas para outros visitantes). Esses roteiros poderão estar disponíveis em um mural tipo cortiça (algo que acreditamos que o Álvaro deva ter esquecido de colocar no desenho do espaço!).
Outro item que surgiu na conversa foi(foram) o(s) computador(es) que estarão no espaço; já que eles poderão ser utilizados para muitas dessas atividades (os roteiros, por exemplo, podem ser adicionados diretamente a este site; as perguntas-adendo ao “texto curatorial” também). Vinícius sugeriu também que o computador conectado ao projetor poderia, em seu tempo ocioso (salva telas), mostrar alguns dos comentários deixados pelos visitantes, funcionando também como adendo ao texto de parede. Segundo Vinícius, algo similar ocorreu na exposição “Estado de Exceção“, que também ocorreu no Paço. Falamos também que gostaríamos de deixar marcado no espaço com um pequeno tracejado (em A4 ou A5) nas prateleiras as ausências daqueles que foram convidados a participar mas que recusaram ou não responderam ao nosso convite. Mais ainda, gostaríamos de colocar as cerca de 40 razões pelas quais alguns dos que recusaram afirmam não quererem participar. Para nós, a inclusão desses motivos de recusa é de extrema importância, pois além de material para discussão eles fazem com que a exposição ganhe um caráter contraditório, ou seja, os motivos podem revelar que do espaço de exposição é uma zona de tensão, ilegitimação e incerteza, algo que para nós interessa muito mais do que algo que possa parecer uma afirmação (e retoma diretamente a idéia da dúvida, das perguntas em aberto). Porém, ainda não sabemos se poderemos usar esses documentos, por motivos jurídicos. A idéia de exibir as recusas interessou muito o educativo, que nos perguntou se nós poderíamos informar a eles todos os “nãos” que já recebemos, tanto dos convidados quanto do próprio Paço das Artes no desenvolvimento da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos. Outra coisa que conversamos foi sobre a organização do Projeto Portfólio (no qual o educativo tem convidado os artistas que expõem na Temporada de Projetos). O educativo já tinha sugerido que além de um encontro conosco dentro desse projeto poderíamos marcar dois encontros para que alguns artistas participantes (com projetos) interessados pudessem falar sobre seus trabalhos ao público. Esses dois dias já estão marcados, mas ainda vamos contatar todos para ver quem tem interesse para falar no Portifólio. Como o nosso contato com os inscritos foi muito intenso no primeiro semestre, dissemos a eles que preferimos organizar tudo o que falta e só depois, em breve, contatar novamente a todos. Em relação ao calendário, Maralice e Vinícius perguntaram também sobre quando vamos divulgar as datas de todos os eventos (para que eles possam enviar convites por e-mail). Com a ajuda do Maikon Rangel, nós ainda estamos fechando as datas com todos os convidados e por isso acreditamos que essa divulgação só será feita quando nos aproximarmos da abertura da exposição. Por falar em abertura… revelamos também a nossa preocupação na abertura do evento, no dia 5 de outubro, uma vez que haverá muita gente presente e que isso poderá gerar uma desorganização do espaço. Contaremos com o fato de que o educativo também trabalha nas aberturas e pode ajudar para que isso não ocorra, mas que até lá podemos também pensar em outras alternativas de segurança sem que isso impeça ou iniba o contato do público com os projetos. Fizemos ainda uma sugestão de mediação durante as visitas: que o educativo pudesse propor uma reflexão tanto em relação a idéia de “projeto” no sentido mais generalizado, mas também que partisse para esferas mais específicas das propostas de cada projeto, do conteúdo deles e o que eles significam e podem dizer sobre uma obra a um outro; isso aumenta consideravelmente as possibilidades de abordagem do material disponível. Tudo isso que gostaríamos de esclarecer ao educativo também parte de uma vontade nossa que esse braço da instituição participe mais ativamente da proposta e processo curatorial, e que a partir de algumas concepções possam também propor e pedir coisas. Assim, além das nossas sugestões de mediação com o público esperamos que eles também nos tragam idéias e que possamos discutir juntos. Uma outra via dessa aproximação que propusemos foi o espaço deste blog, que abrimos para publicação de posts elaborados pelo educativo também.

Reunião sobre expografia

Marcamos uma reunião com o Álvaro Razuk, arquiteto do Paço que fará a expografia da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos. A intenção era que, a partir das outras reuniões, Razuk apresentasse uma proposta de desenho para o espaço, o que infelizmente ainda não foi possível. Dessa vez nos foi dada a planta do Paço (que havia sido requisitada pela primeira vez em), além de uma definição mais clara de qual será a área reservada para a exposição (que não tinha sido possível pois não estavam bem definidas qual(is) seriam as outras exposições do mesmo período).
Foto da planta do espaço expositivo do Paço.

Foto da planta do espaço expositivo do Paço.

Explicamos mais uma vez como gostaríamos que o espaço fosse, além de detalhar um pouco mais quais são os equipamentos/suportes que imaginamos estarão na exposição:
  • prateleiras (para os projetos)
  • mesas hexagonais
  • sofá, puffs e cadeiras
  • uma área para ser usada como lousa
  • luminárias para iluminar as mesas
  • espaço para um texto curatorial de parede
  • espaço para o cartaz com a programação das palestras e workshops
  • computador (ainda não sabemos quantos)
Nós também aproveitamos e indicamos a quantidade de pessoas que calculamos deverão ser acomodadas nos encontros dentro do espaço, aproximadamente 25-50 pessoas nas palestras e em torno de 10 nos workshops. Razuk fez duas sugestões interessantes, a primeira é de que as mesas hexagonais sejam hexagonos cortados, para que assim seja possível criar outras formas de organização. Outra sugestão foi para que a lousa seja uma região da parede em fórmica, que poderá ser usada durante os workshops.
Possibilidades de organizar as mesas hexagonais divididas.

Possibilidades de organização das mesas hexagonais divididas.

em: 22/04/2009

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reunião

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Reunião com Ligia Nobre

Sala de leitura Rodchenko na Tate

Sala de leitura desenhada por Rodchenko (em exposição na Tate). Clique na imagem para ler (em inglês) mais sobre a exposição no blog onde foi encontrada a fotografia.

Fizemos um segundo encontro para pensar o espaço expositivo da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos. Ligia levou um livro sobre a história das expografias do MoMA no qual é apresentada a exposição com uma sala de leitura do Alexander Rodchenko que havíamos comentado como (contra-)exemplo (a sala apareceu recentemente numa exposição da Tate). Falamos sobre como seria o mobiliário onde estarão disponibilizados os projetos, e que poderíamos aproveitar o material já disponível do Paço das Artes, como lustres, sofás, cadeiras, pufs, divisórias… Conversamos que seria interessante se os projetos estivessem dispostos por número de inscrição no Edital Temporada de Paço das Artes 2009. A própria equipe do Paço marca os projetos com a numeração de acordo com a ordem de chegada. Pensamos que com isso evidenciaríamos o procedimento de organização da instituição sem termos de criar uma hierarquia nossa. Essa disposição também seria uma boa maneira de registrar os projetos ausentes (dos artistas que não autorizaram a exibição), já que ficaria muito claro quais são (e quantos são) os projetos que faltam. A nossa preocupação, segundo a Ligia, consiste em mostrar quantidade, diferenciação, homogeinização, e ao mesmo tempo criar o espaço das oficinas (workshops) e encontros (palestras). Pensamos em estruturas possíveis que podem registrar a visita do público e o resultado das oficinas. Uma delas é a disposição de papéis-fichas para que o público possa anotar um percurso de projetos que acha interessante e que ao ser compartilhado possa ser executado por outros visitantes (que também poderão sugerir outros percursos). Um painel pode servir como plataforma para que esses roteiros permaneçam no próprio espaço expositivo. A idéia de usar estantes móveis também vem a calhar com o objetivo de um espaço mais flexível. Uma estante vazia permite que alguns projetos sejam remanejados para um agrupamento resultante das oficinas. Embora o uso das estantes móveis parece ideal, algo na parede parece ser indispensável, e o painel de roteiros e comentários, junto com o texto curatorial, ocuparia esse espaço. Pensar na cor e no material com os quais será produzido o mobiliário foi uma outra questão relevante. Esses elementos criam diferenciação sem hierarquia e evitariam a “cara” das exposições de arquivo geralmente realizadas com madeira. Até tapete foi apontado como um aparato importante na expografia, no sentido que ele torna o ambiente mais confortável além de demilitar o espaço reservado à exposição. Uma questão que não poderíamos esquecer era de como os projetos podem estar dispostos sem que o formato original deles seja alterado. Existem projetos encadernados, em pastas, folhas, soltas, grampeados. O que mais nos preocupa são os projetos em folha solta (como mantê-los em folha solta sem prejudicá-los com o manuseio do público?), e foram citadas algumas possibilidades para eles: pastas L, clips, saquinho, pasta com elástico. A pasta L nos pareceu melhor, e para vocês?
Plástico transparente

Fotografia de exemplo de plástico transparente com furos.

Pasta L

Fotografia de exemplo de "pasta L"


Prendedor de papel

Fotografia de exemplo de clips prendedor de papel

Pasta com elástico

Fotografia de exemplo de uma pasta de papel kraft com elástico


Reunião com Rejane Cintrão

Tivemos uma reunião no Paço das Artes com a Nathalia Meyer e a Marcela Amaral (equipe de produção) para explicar à nova gerente de projetos do Paço, a Rejane Cintrão, o que já foi realizado na Temporada de Projetos na Temporada de Projetos e as próximas etapas da proposta de curadoria. Explicamos que com o desenvolvimento da nova versão do site faremos um segundo contato com os artistas-inscritos-participantes para que assinem, até 1 de junho, a autorização final, elaborada junto com a assessoria jurídica, para que os projetos deles sejam expostos. Um outro ponto que entrou em pauta foi o orçamento da exposição. Temos até meio de Maio para definir esse orçamento por completo com tudo que a Temporada de Projetos na Temporada de Projetos vai precisar. Com um bom número de palestrantes e orientadores de workshop confirmados (8 de 13) esse orçamento já está mais esboçado.  Na “cota” reservada a essas atividades de suporte, tentaremos com que sejam oferecidas passagem de avião e hospedagem para aqueles que não são residentes em São Paulo. Ainda em relação ao orçamento,  a expografia e o equipamento necessário são outros elementos chave para a definição dele, e dependem do trabalho conjunto nosso com os arquitetos. Contamos para a Rejane a reunião que tivemos com o núcleo educativo do Paço das Artes, e que estamos acompanhando as atividades do Projeto Portfólio organizada por ele. Além disso, repetimos que pensamos a atuação do educador próxima ao do curador, no sentido de terem uma função mediadora entre os projetos e o público, e que gostaríamos da presença de um educador para orientar o manuseio dos projetos, sendo isso uma porta de entrada para uma ação de mediação. Em relação a isto, a Rejane perguntou se seria conveniente o uso de luvas para esse manuseio, mas acreditamos que isso poderia intimidar o contato que gostaríamos que o público tivesse com os projetos. Por último, reforçamos que seria interessante a elaboração de um material educativo para distribuição. O Projeto Portfólio do educativo tem uma proposta muito parecida com a qual imaginávamos para uma das palestras/encontros da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos, na qual um artista selecionado pelo Edital do Paço das Artes 2009 contaria o processo de elaboração do seu projeto até a realização da obra no formato expositivo. Assim, achamos interessante chamar o Hóspede, um dos artistas selecionados, para dar essa “palestra” da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos com um aspecto um pouco mais diferencial da que vão realizar no Projeto Portfólio, no dia 30 de maio. Sendo um grupo que trabalha a partir de projetos de arquitetura e urbanismo achamos que existem muitas possibilidades para conversar com o Hóspede sobre o assunto “projeto”. Comentamos o nosso interesse de acompanhar a montagem das obras de algum artista da Temporada de Projetos 2009. Como a próxima exposição já abre na semana que vem,  isso provalvelmente irá acontecer na última fase da Temporada, na qual irão participar o PINO, o Maurício Ianês, e o Michel Groisman. Voltando a questão das palestras e encontros, contamos na reunião que estamos desenvolvendo atividades interdisciplinares que envolvam as unidades da Universidade de São Paulo, considerando que o Paço das Artes está dentro dela – ainda que curiosamente bastante distante. Configura-se uma preocupação que gostaríamos de abordar numa tentativa de estreitar os laços.  A idéia então é convidar docentes de várias unidades para estabelecerem relações entre o tema da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos e suas respectivas áreas de pesquisa em pequenas aulas-palestras a ocorrerem ao longo  da exposição e no espaço expositivo. Acreditamos que esse estreitamento seria benéfico não só para oxigenar os debates que ocorrem dentro da área de artes visuais (ao apresentar, por exemplo, como se lida com a elaboração de projetos em outras áreas), mas também, no sentido inverso, esclarecer alguns modelos das artes visuais para as outras áreas (por exemplo, o fato de que, ao contrário do que se costuma pensar, muitos artistas operam hoje de modo muito similar ao do trabalho em outras área do conhecimento).  A equipe do Paço das Artes achou essa proposta bastante relevante, pois a integração com a Cidade Universitária por meio de temas que tangenciam as artes e as várias outras áreas vai ao encontro das intenções atuais da instituição. Em outro momento da reunião, falamos sobre o apoio de projetos na rede como o Fórum Permanente e o Canal Contemporâneo. O Canal Contemporâneo, sob a coordenação da Patrícia Canetti, exerce um papel de divulgação e arquivo dos editais de salões e prêmios na área de artes visuais e também teve um papel importante na discussão da função e atuação de tais salões e prêmios atualmente.
em: 25/03/2009

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Reunião com Álvaro Razuk

Tivemos um brevíssimo encontro com o Álvaro Razuk, arquiteto Paço das Artes, pois a reunião, que ocorreu no Paço, começou com atraso e tínhamos outros compromissos. O Álvaro, que ainda não conhecia a proposta, foi bastante objetivo e prático em lidar com a questão da expografia da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos. Embora não tenha se envolvido muito com a proposta do modo que gostaríamos pela rapidez do encontro, a partir de uma idealização nossa de que o espaço da exposição fosse dinâmico e expressasse as atividades que ocorreriam nela, ele fez sugestões bastante interessantes, como o uso de painéis, paredes ou plataformas móveis. Além disso, perguntou sobre outras instalações que ainda não tínhamos pensado como a iluminação e a disposição de computadores. Outras questões que o Álvaro fez foi se gostaríamos que os projetos estivessem dispostos de diferentes maneiras (alguns guardados e outros em primeiro plano) e se o espaço funcionaria como uma biblioteca, em que os usuários retiram os livros das estantes e não os devolvem, ou se o público definiria o lugar dos projetos no espaço.
Exposição Rochelle Costi no MIS

O Álvaro sugeriu que usássemos uma iluminação similar à usada na exposição de Rochelle Costi no MIS em 2008.

Dentro das possibilidades apontadas pelo Álvaro, ficou claro que a nossa opção deveria se dar na criação de um espaço funcional para leitura dos projetos e para a realização de encontros, e que deveríamos ter cautela para evitar hierarquias entre os projetos. Mesmo assim, ao fim da reunião, não chegamos a definir algo muito concreto que o Álvaro pudesse desenvolver.

A seleção e a primeira reunião

O Paço das Artes havia informado que o resultado final do Edital seria divulgado em Dezembro de 2008, tanto no website da instituição quanto na imprensa. No dia 2 de Dezembro recebemos, do Paço das Artes, um telefonema informando que nosso projeto havia sido selecionado para a Temporada de Projetos 2009.

Nesse telefonema ficou muito claro que, no momento de sua seleção, o projeto já havia, de alguma forma, começado. Por lidar diretamente com um processo da instituição (a devolução dos projetos e anúncio dos selecionados), surgiu a necessidade de uma reunião para que alguns pontos referentes ao andamento subseqüente da Temporada de Projetos e da Temporada de Projetos na Temporada de Projetos fossem esclarecidos tanto para nós quanto para a equipe do Paço. A preocupação principal era dependência da participação dos inscritos no edital, que só poderia ser assegurada mediante a elaboração de uma estratégia para convidar a todos no momento que fossem informados do resultado da seleção.

Essa reunião foi marcada para o dia 4 de Dezembro, segunda-feira às 15hrs, no Paço das Artes, e contou com a presença do núcleo de gerenciamento de projetos (Fernando Oliva e Marcela Amaral) e a diretoria técnica do Paço das Artes (Priscila Arantes).

As principais questões levadas para a reunião foram: como pedir autorizações para permanecermos com os projetos dos artistas (imaginávamos usar cartão-resposta de correio)?, os projetos poderiam ser deixados na instituição?, poderíamos usar o telefone no Paço para contatar os artistas? e como seria o cronograma?

A equipe do Paço das Artes estava bastante preparada para ajudar na operação, porém, a única coisa que nos surpreendeu muito foi a lentidão da divulgação do resultado oficial do edital (que não depende somente da instituição). Depois que o júri de seleção escolhe os projetos existe um processo que passa pela Secretária de Cultura, pela elaboração do release para assessoria de imprensa e pela divulgação na imprensa que ocorreria no dia 4 de Dezembro, processo este que poderia durar até o dia 25 de Dezembro. Essa lentidão gerou uma certa preocupação, pois o quanto antes do início das festas de fim de ano fosse realizado o contato com os artistas e divulgado o projeto mais garantido seria o andamento das atividades.

Por isso foi pensada numa solução que envolvia divulgar o resultado aos inscritos no dia 11 de Dezembro por meio de um email de agradecimento institucional, que informava ao inscrito se ele havia sido selecionado ou não. Junto com esse email, seria anexado um convite para participação no projeto de curadoria e também uma autorização simples para que os inscritos deixassem seu projeto no Paço das Artes (por mais 5 meses). Logo depois que o Paço enviasse esse email, a Temporada de Projetos na Temporada de Projetos faria o seu convite a todos os artistas e curadores.

Durante a reunião ficou claro para todos que esses convites não bastariam para explicar satisfatoriamente a curadoria para os convidados, e, como solução, a utilização do website do projeto — cuja criação já era prevista na proposta enviada ao Paço — pareceu um bom veículo para comunicar não só todos os aspectos do projeto, mas também prover respostas para perguntas freqüentes e indicar meios de contato. Por isso, seria importante também que o website fosse divulgados pelo Paço das Artes. Discutimos um pouco as possibilidades de endereço que o website utilizaria: “temporadadeprojetos.org” era uma opção, mas nos foi sugerido utilizar “temporadanatemporada.org” para que não houvesse confusão com a Temporada de Projetos do Paço das Artes.

Nessa reunião, ficamos sabendo quem foi o júri dessa edição do edital (Paula Braga, Paula Alzugaray, Fernando Oliva, Priscila Arantes, Tadeu Chiarelli, Daniela Bousso e Márcio Harum), que foram enviados 323 projetos, sendo 19 de curadoria, e que a exposição do nosso projeto aconteceria provavelmente no segundo semestre de 2009.